Casimiro Simões
A família Lebre, que acompanhou no Brasil o lousanense João Montenegro na fundação da colónia Nova Louzã, no século XIX, é oriunda do município de Miranda do Corvo e um seu descendente destacou-se como soldado na Revolução Constitucionalista de 1932.
Nascido em Campinas, em 1913, Augusto Aparecida Lebre integrou aos 19 anos a luta armada com que os paulistas tentaram derrubar o governo provisório do presidente Getúlio Vargas, para que fosse depois convocada uma Assembleia Nacional Constituinte. Os constitucionalistas perderam a guerra contra o ditador, mas as suas principais exigências vieram a concretizar-se anos mais tarde.
Paulo Aparecida Lebre, residente em São Paulo, recorda com emoção a trasladação dos restos mortais do seu familiar, do cemitério de Vila Formosa para o Mausoléu ao Soldado Constitucionalista, em 2012, numa cerimónia presidida pelo então governador do estado Geraldo Alckmin. “Em 1932, toda a população se uniu em armas para lutar pela Constituição”, disse o advogado de 69 anos, que já visitou os parentes em Vale de Colmeias e Chãs, lugares da atual União de Freguesias de Semide e Rio Vide, em Miranda do Corvo, de onde saíram os ancestrais para o Brasil, em 1867.
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