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Médica substituta inicia funções “em breve” no Centro de Saúde da Lousã

Desde a saída da médica de família Ana Soares, em setembro do ano passado, que os 1.544 utentes que estavam sob a sua alçada estão sem clínico atribuído, na USF Serra da Lousã, As principais queixas dos pacientes prendem-se com a dificuldade em marcar consultas programadas e realizar exames complementares de diagnóstico. “Fui atendida em situação aguda por causa de uma queda, mas exames complementares não foram passados”, referiu uma utente ao nosso jornal.

De acordo com o coordenador da USF Serra da Lousã, Jorge Pedrosa Rodrigues está a decorrer o concurso público para substituição da médica, devendo estar concluído nos meses de fevereiro ou março.”A mobilidade da substituta encontra-se dependente do preenchimento de vagas no ACeS PIN em concurso de colocação de novos especialistas de Medicina Geral e Familiar, presentemente a decorrer. Apesar de não se poder avançar ainda com uma data concreta para a efectivação da mobilidade, prevê-se para o período de fevereiro/março próximos”, salienta o responsável, em declarações ao Trevim.

Enquanto a médica substituta não é admitida, a “USF tem-se comprometido em garantir aos utentes afectados a melhor acessibilidade e resposta possíveis, não obstante os constrangimentos, simultaneamente envidando todos os esforços ao seu alcance para a resolução deste problema”, diz, garantido que “tal vem implicando a garantia dos serviços mínimos (devidamente publicitados), não apenas a resposta a situações de doença aguda, havendo lugar, entre outras, à renovação de receituário crónico e agendamentos programados consoante necessidades específicas previamente identificadas”.

Segundo a assessoria de imprensa da ARS do Centro, a médica substituta que tem estado a trabalhar noutra unidade de saúde, vai iniciar “em breve”, as suas funções na USF Serra da Lousã depois de concurso que assegurou a sua substituição na unidade onde tem estado.

Relativamente à queixa da utente, a ARS explica que “aquando da saída de um médico de uma USF, a restante equipa obriga-se a assegurar, durante 6 meses, o ficheiro do clínico que sai, o que deverá ter sido o procedimento da USF Serra da Lousã neste intervalo de tempo”.

Substituta escolhida desde julho

Embora ainda não tenha entrado em funções no Centro de Saúde da Lousã, o nome da médica substituta já havia sido designado ainda antes da saída de Ana Soares, em reunião do Conselho Geral.

“A médica Ana Soares integrou o Procedimento Concursal Comum Conducente ao Recrutamento de Pessoal Médico Integrado na Carreira Especial Médica – Área de MGF. Efectivou-se a sua mobilidade para a UCSP Fernão de Magalhães (ACeS Baixo Mondego) no dia 10 de Setembro de 2018. Por esse motivo, antecipando a sua saída, a 13 de Julho de 2018, o Conselho Geral da USF selecionou e validou a entrada da médica Ana Margarida Bigotte, proveniente da USF As Gândras (ACeS Baixo Mondego), em substituição – com imediata comunicação à Administração (ACeS PIN e BM e ARS Centro, I.P.)”.

Já em outubro de 2018, a USF tinha publicado em nota informativa aos utentes que “decorrido 1 (um) mês desde a saída da Dr.ª Ana Soares, havendo presentemente um ficheiro sem médico de família atribuído (porém mantendo-se a restante equipa de saúde, enfermeiro e secretário clínico) continua a não haver a definição, por parte da Administração, de uma data concreta para a efectivação da mobilidade da Dr.ª Ana Margarida Bigotte para a USF Serra da Lousã, sem que tenha sido
avançada, até à data, qualquer justificação aceitável”.

Concluídas obras no Centro de Saúde

Segundo a ARS do Centro, o edifício do Centro de Saúde da Lousã foi intervencionado entre setembro e dezembro de 2018, “devido, entre outros, a problemas de infiltrações”. A obra está, assim, concluída, e orçou em cerca de 50 mil euros, refere a ARS, em resposta a uma questão enviada pelo Trevim. A obra, designada como “Empreitada para Reparação Das Anomalias da Obra da USF Serra da Lousã” – ACeS PIN, foi adjudicada à Empresa Domus Lda.

Como o Trevim noticiou, dois gabinetes apresentavam tetos esburacados abertos devido a problemas com inundações.

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Autor: Jornal Trevim

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