A Marcha da Vila da Lousã viveu momentos de euforia ao abrir o desfile das marchas de Santo António de Lisboa. Muito esforço e trabalho de organização logística resultaram numa apresentação para os lisboetas, turistas e telespetadores da RTP.
Marisa Conde, que é a alma da marcha, não esquece o que sentiu quando se perfilou para iniciar o desfile, junto à rotunda do monumento ao Marquês de Pombal. “Nunca pensei ver esta rua parada para a nossa marcha passar”, referiu-nos depois de regressar à Lousã, onde o corropio de congratulações foi difícil de controlar e de corresponder.
A Marcha da Vila da Lousã fez história. Além de levar a imagem de uma Lousã jovem e moderna a Lisboa, dançou mais três vezes que as marcações obrigatórias. Acedeu aos pedidos do público que, à sua passagem, batia palmas, pedindo dança. Com autorização da organização, apresentaram a coreografia sete vezes. Através de familiares e amigos residentes em Lisboa, Marisa Conde ficou a saber que a atuação deixou marcas. “Não se fala noutra coisa”, testemunharam-lhe.
Logística exigente
Levar fatos e porta-estandartes para a capital exigiu um trabalho preparatório. No dia anterior, uma carrinha transportou todos os trajes, devidamente identificados com o nome do marchante para o hotel que iria receber a marcha. Quando os 48 marchantes chegassem, já teriam tudo preparado. A comitiva saiu às 6:20 da manhã de 12 de junho e chegou cerca das 9:30 a Lisboa. Durante a viagem, a cabeleireira e maquilhadora Clara Bento começou a tratar dos cabelos, para que a marcha estivesse pronta às 17:30, hora a que começava o arraial com música, sardinha assada, servido num dos hotéis que os aguardavam.
Continua na edição impressa do Trevim n.º 1381
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