Quando “Santo António já se acabou e o São Pedro se está a acabar” é momento de festejarmos o São João, o santo que dá o mote ao nosso feriado municipal bem como a feira anual levada a cabo no nosso concelho. Vive-se e faz-se a festa por cá, em dias de folia a que as marchas populares que nos são tão familiares dão o pontapé de saída. Há também aqui um fator de identificação, um sentimento de pertença que nos faz sair de casa e “ir até à vila” dar uma volta, ver e rever amigos e familiares com quem gostamos de confraternizar e ajudar a dar vida ao ambiente tão genuíno, tão tradicional, tão nosso, que tanto caracteriza por exemplo a festa da Travessa e os arraiais populares.
Mas o significado destes festejos não se fica por aqui. Há que ter em conta a importância da nossa feira anual, onde podemos ver, ou mesmo provar, o que de melhor se produz na nossa terra. Temos um concelho com empresas de renome a nível nacional e também internacional, que nos fazem ter um orgulho muito próprio quando dizemos de onde somos, e que aqui merecem ser sublinhadas. Na Mostra Comercial e Industrial do Concelho, medimos o pulsar da nossa capacidade produtiva, com as oscilações que a própria conjuntura económica vai ditando.
Razões não faltarão, assim, para que demos corpo e vida a esta festa anual, que é um momento central da nossa memória coletiva, e que assim continuemos a fazer com que ela continue a ter o significado que tem, neste caso, para a comunidade lousanense.
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