Apesar de ainda não ter data marcada, bares e discotecas poderão reabrir assim que forem emitidas orientação os por parte da Direção-Geral de Saúde.
Os empresários lousanenses responsáveis por animar as noites do concelho da Lousã têm as suas vidas profissionais “em pausa”. “Fomos forçados pelo Governo a fechar portas no dia 15 de março mas, pelo bem da saúde pública, optámos por fechar a partir do dia 2”, contou Paulo Mendonça, sócio-gerente da discoteca “A Padaria” ao Trevim.
Com a agenda de março e abril organizada e com artistas convidados e festas temáticas programadas, Paulo Mendonça garante que, apesar de ainda não ter previsão de reabertura da discoteca, vai “manter todos os postos de trabalho”.
“Candidatámo-nos a todos os tipos de apoio e até à data ainda não obtivemos nenhuma resposta, estamos assim há dois meses”, confessou o gerente a este quinzenário. “Esta situação preocupa-nos bastante visto que fomos os primeiros a encerrar portas e vamos ser os últimos a reabri-las”, salientou.
Apesar da atual conjuntura não ser “fácil” por ainda não terem recebido qualquer apoio governamental e tudo indicar que a discoteca vai estar “encerrada durante mais algum tempo”, Paulo Mendonça descarta a hipótese de fechar portas definitivamente. “Voltaremos em grande e a respeitar, obviamente, todas as medidas de segurança”, concluiu.
A posição de António Costa, primeiro ministro de Portugal, é clara: discotecas e bares estão “no último lugar” das atividades diárias que, aos poucos, estão a reabrir devido à pandemia da Covid-19.
Segundo declarações do primeiro ministro à TSF, “não podemos pôr em causa o que conseguimos com enorme dificuldade”, acrescentando que espaços como discotecas e bares “aproximam pessoas em vez do necessário, que é mantê-las afastadas”.
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