Amílcar Castelo Branco é um amigo do Trevim que se mantém desde o início ao lado deste projeto editorial. Assinante desde a primeira edição, conta-nos, 50 anos depois, a razão dessa estima.
“Na altura havia um jornal na terra que, a meu ver, não representava os interesses da população, já era necessário um outro jornal na Lousã. À época foi algo muito arrojado a criação deste jornal, foi uma coisa bonita e própria dos jovens, algo muito interessante”, considera Amílcar Castelo Branco, que concorreu para a Lousã para ministrar aulas como professor do ensino primário, o que acabou por acontecer, cumprindo dois anos na Escola Básica do Regueiro.
Natural do concelho da Mealhada, foi ficando na Lousã, aceitando uma proposta de trabalho dos proprietários da fábrica “Alcatifas da Lousã”, dado que o filho Carlos Carvalho era seu aluno, um dos melhores, conforme nos conta, a par com Carlos Henggeler e Casimiro Simões, com fortes ligações a este projeto.
O Trevim foi-se tornando um companheiro. “Quando falta, faz falta”, refere. “Eu valorizo mesmo a imprensa regional porque ela é que representa o verdadeiro interesse e aspirações da nossa comunidade”, salienta, acrescentando que o jornal “tem evoluído em diversos aspetos, na cobertura de acontecimentos que, no início, não era tão ampla”.
Continua na edição impressa do Trevim nº 1363
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