O Encontro dos Povos da Serra da Lousã não se realizou este ano.
Seria a 24ª edição de uma iniciativa genuinamente multimunicipal, em cuja organização o Trevim está desde a primeira hora, e teria acontecido no dia 11 de julho, se a pandemia não tivesse imposto inesperadas restrições.
Desde 1997, com o empenho de amigos e amigas dos municípios ligados à Serra da Lousã, o Encontro já atraiu milhares de pessoas.
E envolveria muitas mais, se as autarquias da região tivessem assumido responsabilidades que são suas, desde logo ao nível da rede viária e da segurança contra incêndios.
A ligação da EN 236 ao Trevim está finalmente reparada.
Mas logo abaixo, em território dos concelhos da Castanheira e Góis, os acessos continuam num estado deplorável e por toda a serra a limpeza das bermas é praticamente inexistente, três anos após a tragédia de 2017.
Neste 11 de julho, um grupo de oito amigos incondicionais da Serra da Lousã decidiu passar o dia no Santo António da Neve, para confraternizar, seguindo as normas da Direção-Geral da Saúde.
Quatro convivas eram da Lousã (Aires Ventura, António Bastos, Augusto Simões e Casimiro Simões), dois da Castanheira (Jorge David e Paulo Rato) e dois de Pedrógão Grande (Aires Henriques e Luís Cunha).
Temos a esperança de concretizar, em 2021, o 24º Encontro dos Povos. Com saúde e fraternidade.
C.S.
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