Foram identificados dois casos de Covid-19 no Agrupamento de Escolas da Lousã (AEL), um na Escola Básica N.º 2 e outro no Jardim de Infância da Lousã (Regueiro), que “à data da confirmação já não frequentavam os estabelecimentos de ensino há alguns dias”, informou o diretor do agrupamento em resposta ao Trevim.
“Todos os testes realizados aos alunos ou aos adultos por determinação das autoridades de saúde, testaram negativo à exceção dos casos confirmados”, contudo, as turmas de ambos os alunos “ficaram, numa perspetiva preventiva, em isolamento profilático” e em regime de ensino a distância. Os encarregados de educação “foram notificados da situação e a comunidade escolar de cada um dos estabelecimentos foi informada para efeitos de vigilância ativa”.
O responsável destaca “a boa colaboração dos pais nas duas situações, não causando alarmismos infundados na comunidade educativa” e salienta quer “o empenho dos docentes quer do pessoal não docente na implementação das medidas de prevenção e segurança nos estabelecimentos de ensino”.
Neste contexto, o AEL “reforçou a aquisição dos produtos de limpeza e de desinfeção, assim como assegurou os equipamentos de proteção individual de acordo com as orientações e a dotação financeira disponibilizadas pela tutela”.
Diretor garante não haver insuficiência de álcool-gel
Na reunião de Câmara de dia 6, Victor Carvalho, do PSD, disse ter assistido, no Jardim de Infância da Lousã no Regueiro, à entrega “de dois garrafões de álcool-gel de cinco litros cada, com a recomendação de que aquele produto teria que ser suficiente para quarenta/cinquenta dias de utilização, solicitando ao executivo que tomasse diligências no sentido de “perceber quais as dificuldades que escolas do concelho possam estar a ter com a gestão de higienização desta pandemia”.
Segundo a ata da reunião, Henriqueta Oliveira, vereadora com o pelouro da Educação, disse que “não chegou ao seu conhecimento nenhum pedido de reforço ou necessidade de material de higienização”, acrescentando o presidente da Câmara, Luís Antunes, que “eventualmente, foi instituído algum rigor e contenção para não ser desperdiçado o uso do produto”.
Em resposta ao Trevim, Pedro Balhau negou que esteja a haver racionamento de álcool-gel ou de outros produtos de desinfeção nos estabelecimentos d o AEL. Explicou que “tem havido um apelo ao seu bom uso, que, por vezes, é indevidamente utilizado em brincadeiras, ou de forma exagerada mas ineficaz”. Recordando que a empresa J. Carranca Redondo doou 1200 litros de álcool-gel ao agrupamento, o diretor afirma “não existir, por enquanto, qualquer insuficiência” deste líquido.
“O que não devemos aceitar é que sejam consumidos, em média, 80 ml/dia por utilizador (96 litros em 2 dias), conforme se verificou nos primeiros dias”, completa, acrescentando que “o AEL tem mais de 200 dispensadores de álcool gel, distribuídos em espaços comuns e nas salas de aula”. Segundo considera, “a grande preocupação reside no facto de alguns jovens, depois de saírem da escolas e noutras atividades, não respeitarem o uso de
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