Uma exposição de aguarelas de José Eliseu (Filho) vai ser inaugurada na sede da Cooperativa Trevim, no dia 26 de outubro, às 18:00, no contexto das comemorações de mais um aniversário deste jornal.
Trata-se de uma iniciativa com que o Trevim, em colaboração com o pintor, celebra 57 anos de publicação, desde 1 de outubro de 1967.
No próximo dia 3, antecedendo o feriado nacional do 5 de Outubro, comemorativo da implantação da República, o periódico fundado por Pedro Júlio Malta e companheiros vai também publicar uma edição dedicada à efeméride.
Nascido em Coimbra, em 1951, e a residir na Lousã há longos anos, José Eliseu aprendeu com o pai, que tinha o mesmo nome, a arte de dourador, na qual veio a especializar-se.
Atualmente, junto ao Museu Etnográfico Louzã Henriques, no Atelier Eliseu continua a intervir na área da criação, conservação e restauro de obras de arte, dando assim “seguimento a uma tradição familiar com séculos de experiência”, segundo a biografia do artista plástico.
Ainda jovem, surgiu-lhe “a paixão pela pintura paisagística, pelos retratos de um Portugal quase desaparecido, pelos costumes do mundo rural praticamente inexistente, mas também por outros temas, como o retrato, a representação de monumentos e a pintura intervencionista”.
A abertura da exposição de aguarelas, no dia 26 de outubro, marca um fim de tarde com que os obreiros do Trevim, as trabalhadoras da Cooperativa e outros amigos se reunirão em convívio para apagar as 57 velas do aniversário.
O jornal foi criado como “voz nova para uma Lousã renovada”, em 1967, sete anos antes do derrube do fascismo, pelos então jovens Pedro Malta, José Luís Duarte, José Redondo, Fortunato de Almeida, António Neves Ribeiro, João Silva e Rui Fernandes, os três últimos já falecidos.
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