Este São João, a avenida Dr. José Maria Cardoso volta a receber centenas de marchantes, mas menos do que o habitual. Face a 2024, notam-se essencialmente as ausências do Clube Recreativo Vilarinhense e da Misericórdia da Lousã.
Com esforços canalizados para a reativação do Rancho Folclórico e Etnográfico de Vilarinho, praticamente sem atividade nos últimos anos e reanimado em fevereiro, o Clube espera voltar às marchas em 2026.
“Este ano foi para dar atividade ao rancho, para o ano em princípio regressamos”, garantiu Filipe Amado, presidente da direção.
No caso da Misericórdia da Lousã, a ausência das marchas populares prendeu-se sobretudo com o fim da valência do pré-escolar, que foi transformada em creche.
“Não fazia sentido sem as crianças e quando foi a reunião já não havia tempo para preparar mais nada” disse ao Trevim o provedor João da Franca, observando o cariz intergeracional que tem marcado a marcha da instituição. “Para o ano queremos participar, com outro espírito, juntando os idosos e funcionários, que também já faziam parte”, prometeu.
Participando no desfile de quatro em quatro anos, a Academia de Bailado da Lousã marchou em 2024 pelo que, desta vez, não estará presente.
“Tem que ser mesmo especial e para ser mesmo especial, não conseguimos fazer todos os anos. Queremos apostar com tudo e eu não sendo profissional de marchas prefiro dar uma margem”, afirmou ao Trevim a diretora, Joana Ruas, antecipando um desejado regresso em 2028.
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