A segunda peça do memorial da Silveira de Baixo é uma efígie de Louzã Henriques desenhada por Carlos Sêco, que vai ser descerrada a 10 de agosto, às 10:30, no âmbito do V Diásporas Mil da Serra da Lousã. Inabalável defensor da festa das Silveiras, Louzã Henriques (1933-2019) sucede a Mirita Sales, cujo retrato foi o primeiro a ser inaugurado, em dezembro.
Fica a faltar apenas Armando Marques, que dá nome ao largo, onde se situam a capela, os anexos, a fonte, construída há mais de 40 anos, e o parque de merendas público, no qual, desde 1947, os moradores efetuaram diversos investimentos, a que se somaram melhoramentos da Associação São Lourenço e da Junta da Lousã e Vilarinho, alguns apoiados pela Câmara.
Constituído por três loisas, o tríptico de homenagem póstuma aos três lousanenses é uma iniciativa da Associação, fundada por Casimiro Simões, presidente da direção, e outros cidadãos com raízes nestes lugares. Apoiadas pelo Trevim há cerca de 50 anos, as festividades foram marcadas para 10 de agosto, tendo em conta que o dia de São Lourenço calha desta vez ao domingo.
Filomena Martins, presidente da assembleia geral da São Lourenço, proferirá palavras em louvor da fonte e das nascentes de água. O programa tem contado com a colaboração da Arte-Via e da Liga de Amigos do Museu Etnográfico Louzã Henriques (LAMELH).
O V Diásporas Mil inclui ainda uma exposição em honra dos antigos moradores, partilha dos farnéis, jogos tradicionais e uma caminhada pelo património. Missa campal e Merenda das Sementeiras, esta com a colaboração da LAMELH, são outras das atividades.
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