O novo coronavírus veio alterar a forma como até então se vivia. O ano de 2020 fica marcado pelos períodos de isolamento, confinamento e pelos inúmeros cancelamentos de eventos a que todos estamos habituados.
Tal aconteceu com a Poiartes, mostra nacional de artesanato, gastronomia, caprinicultura, agrícola, comercial e industrial, inicialmente agendada para os dias 10 a 15 de setembro.
A indefinição relativamente à evolução da propagação do vírus levou a Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares (CMVNP), entidade organizadora, a cancelar o evento em abril.
Este ano, seria a 31.ª edição da mostra que, com o passar do tempo tem batido recordes de visitas, em especial no ano de 2019, onde recebeu cerca de 50 mil visitantes durante os cinco dias de certame.
Com um programa musical variado, os visitantes, para além de terem a oportunidade de assistir a concertos de artistas de renome nacional, podem ainda vivenciar a criação de peças únicas de artesanato, degustar os sabores e gostos da região e muitas outras atividades que decorrem durante a feira, percorrendo os cerca de 200 expositores que habitualmente marcam presença.
À época de cancelamento da edição de 2020, João Miguel Henriques, presidente da CMVNP, explicou que “foi uma decisão difícil” que a autarquia “preferia não ter tomado”. “A nossa prioridade é o apoio às famílias e às instituições locais mais afetadas, bem como ao setor empresarial local”, reiterou.
Nesse sentido, o presidente garantiu que “a verba que a Câmara iria despender para a realização da Poiartes será inteiramente canalizada para as ações de salvaguarda da vida, saúde, segurança e proteção dos poiarenses, e ainda auxiliar na medida do possível a economia local, minimizando ao máximo possível os efeitos da pandemia”.
Recorde-se que no ano de 2019 foi celebrada uma parceria com a ERSUC, empresa de recolha de resíduos sólidos, com uma aposta na vertente ambiental para tornar a mostra comercial num “eco-evento”.
Desta forma, foram disponibilizados ecopontos por todo o recinto e, no final do certame, todos os resíduos recolhidos foram pesados e valorizados pela ERSUC, cujo valor financeiro final foi sorteado por uma das tasquinhas gastronómicas presentes na mostra.
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