Depois de sete meses de interregno o Campeonato Nacional da 1.ª Divisão regressou para iniciar uma época que se prevê complicada face ao Covid-19.
Os testes do Covid-19 foram feitos 48 horas antes do jogo, com os 43 atletas da Lousã que foram testados a acusaram negativo. Conforme determinado pela Federação o jogo foi disputado à porta fechada e somente com a presença das pessoas ligadas à organização do mesmo. Esta situação acabou por se reverter numa novidade, já que o Rugby Club da Lousã fez uma parceria com a Status – Escola Profissional da Lousã para esta fazer a transmissão em direto via streaming. Esta decisão acabou por se tornar numa mais valia, já que a transmissão ultrapassou as 5.000 visualizações, com o clube e vários diretores a receberem mensagens muito positivas vindas de todo o mundo.
O jogo em si, como o resultado indica, não teve, para alem dos ensaios alcançados, muita história. Sem qualquer jogo na pré-época, a equipa treinada por Rui Carvoeira cumpriu o mínimo que se lhe exigia, atendendo à maior fragilidade dos visitantes. Com o primeiro ensaio a ser alcançado aos 3 minutos rapidamente os locais alcançaram os 4 ensaios importantes para o ponto de bónus. Na última jogada da 1.ª parte e no seguimento dum “maul de touche” mal defendido, os minhotos alcançaram o seu primeiro ensaio.
Com o resultado em 26-5 ao intervalo, a 2.ª parte traduziu-se na obtenção de mais 10 ensaios para os beirões. E foi já em período de desconto que uma desatenção dos lousanenses na marcação duma falta rápida os minhotos marcaram mais um ensaio que transformado colocou o resultado nuns expressivos 95-12.
Pela equipa da Lousã alinharam: Ricardo Reis, António Borges e Paulo Marques (5); Bruno Pinheiro e João Almeida; Henrique Batista, José Caetano e Esdale Litz (5+5); Manuel Nogueira (5) e Tomás Redondo (5+2+2+2+2+2+2+2+2+2); Daniel Brought (5+5+5+2), Jake Penprase (5+5), Diogo Santos e António Correia; Pablo Casas (5+5). Jogaram ainda: Fernando Neves, Rui Hengeller, Samuel Lourenco, Lafaiele Irnésio, João Francisco, Fábio Marques, Francisco Costa (2) e Diogo Graça.
José Oliveira Redondo, diretor do RCL
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