O Trevim vai assinalar 56 anos de atividade no dia 5 de Outubro, na Ponte do Areal, com um encontro de colaboradores, fundadores, dirigentes e trabalhadoras da Cooperativa.
Com início às 15:30, a reunião decorrerá no salão do Rancho Estrelinhas, aberto à participação dos membros da Cooperativa Trevim, bem como dos voluntários que de alguma forma contribuem, quinzena após quinzena, para a produção de um jornal que tem pautado mais de meio século de existência ao serviço da Lousã e da região, da liberdade de informação e da própria democracia.
Na próxima edição, serão divulgados os detalhes finais do programa comemorativo, que terminará com um convívio e merenda, mediante inscrição prévia.
“Uma voz nova para uma Lousã renovada”, o Trevim foi fundado em 1967, ainda em plena ditadura, pelos então jovens Pedro Malta, José Redondo, José Luís Duarte, Rui Fernandes, Fortunato de Almeida (atual diretor), António Neves Ribeiro e João Poiares da Silva, estes dois últimos já falecidos.
A primeira quinta-feira de outubro, se não fosse feriado nacional, 113 anos após a implantação da República em Portugal, deveria ser então também, exatamente, o dia em que a edição especial comemorativa do aniversário estaria à venda nas bancas, chegando igualmente a casa dos assinantes nessa data.
No dia 5 de Outubro, a seis meses dos 50 anos do 25 de Abril, o Trevim e os seus obreiros terão oportunidade de refletir sobre o percurso destes 56 anos, avaliar o presente e perspetivar o futuro, sempre com a preocupação de melhorar o serviço aos leitores e à comunidade em geral.
Atrasos na distribuição continuam a prejudicar o jornal da Lousã
A Cooperativa Trevim e o periódico da Lousã fazem votos, mais uma vez, de que os CTT, empresa privatizada que tem a seu cargo o serviço público de distribuição postal, passe a efetuar com zelo e pontualidade a entrega do Trevim aos assinantes que o pagam com a expectativa legítima, pelos vistos cada vez menos, de receberem o jornal em casa a tempo e horas.
É mais que óbvio – e nós, no Trevim, temos vindo a denunciar essa situação, também junto dos CTT – que os sucessivos atrasos na distribuição, nos últimos anos, são equiparados, afinal, a um inadmissível “defeito de produto” cuja responsabilidade não pode ser imputada à Cooperativa Trevim, mas, ainda assim, continua a causar pesados danos financeiros e morais a uma pequena empresa local com três postos de trabalho.
A Trevim é um projeto social, uma cooperativa cultural sem fins lucrativos, reconhecida há muitos anos pelo Estado como Instituição de Utilidade Pública, cujas imagem e sustentabilidade económica têm sido prejudicadas pelo péssimo serviço de distribuição, em especial no concelho da Lousã.
A direção da Cooperativa Trevim
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