Luísa Pinto Ângelo assume nesta edição as funções de diretora do Trevim, na sequência da renúncia ao cargo de Fortunato de Almeida, na semana passada.
Desde a sua criação, há 56 anos, este jornal foi sempre dirigido por homens, tendo surgido agora a oportunidade de uma mulher ascender ao lugar, na véspera do Dia Internacional das Mulheres.
Uma auspiciosa coincidência, a menos de dois meses de comemorarmos os 50 anos do 25 de Abril!
Natural e residente na Lousã, Maria Luísa Pinto Ângelo Agostinho licenciou-se em Psicologia no Instituto Superior Miguel Torga, em Coimbra, em 2011, tendo obtido em 2013, sob orientação da professora doutora Rosa Monteiro, o mestrado em Gestão de Recursos Humanos e Comportamento Organizacional, com a dissertação “(Des)igualdades de género nas organizações de trabalho – O caso de uma autarquia local”, publicada depois na ‘Revista de Administração Pública’.
Atualmente na situação de pré-reforma, Luísa Pinto Ângelo trabalhou como técnica superior na EDP, de 1984 a 2021, sendo desde há um ano vice-presidente da direção da Cooperativa Trevim.
Tem trabalhado como voluntária em São Tomé e Príncipe, integrada numa organização não-governamental, fazendo ainda parte, na Lousã, da Associação Costura Solidária, que colabora com a rede internacional Dress a Girl.
Através da direção, a Cooperativa, que esta semana completou 45 anos, agradece a Fortunato de Almeida o trabalho realizado, desde 2021, na liderança do jornal.
À Luísa Pinto Ângelo, formulamos votos de sucesso nas novas responsabilidades, no contexto deste projeto cooperativo de informação e cultura.
As maiores felicidades para a Luísa. Que lhe corra bem esta nova função.