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Respirar pode ajudar a gerir as emoções das nossas crianças?

Melanie Magalhães

Respirar pode ajudar a gerir as emoções das nossas crianças?

Todos sabemos que viver sem respirar não é possível, mas o que nem todos sabemos é que pode ser o remédio natural para lidar com as nossas emoções, não só nos adultos, mas também nas crianças, visto que experimentam as mesmas emoções que os adultos, tal como a raiva, o medo, a tristeza, a ansiedade, a preocupação, entre outras. Contudo, ao contrário da maioria dos adultos, as crianças, não sabem como lidar com as emoções. Assim, é necessário facultar-lhes algumas estratégias de modo a conseguirem regular as emoções de forma eficaz.  E respirar com atenção poderá ser a solução! Daniel Goleman refere que a prática da atenção pode ser muito benéfica, pois fortalece os circuitos cerebrais das crianças, o que melhora a atenção e a gestão de emoções. De acordo com a investigação, crianças que praticam respiração com atenção apresentam mais disposição para estudar e aprender. Quando respiram com atenção, as crianças (assim como os adultos) sentem-se mais relaxadas e dormem melhor.

A título de exemplo, refiro a prática respiração da abelha: as crianças sentadas colocam as mãos nas orelhas. De seguida, inspiram pelo nariz e soltam o ar pela boca ao mesmo tempo que imitam o som da abelha “Bzzzzzzzzzzzzzz”. De seguida, podem tentar com os olhos fechados e com os ouvidos literalmente tapados. Esta prática poderá demorar cerca de um ou dois minutos. Por fim, é importante questionar a criança sobre o que sentiu. A periocidade destas práticas é uma questão recorrente. O ideal seria que fossem realizadas todos dias, quase sempre à mesma hora. Todavia, aconselho alguns minutos antes de deitar, de modo a criança ficar mais calma. É importante que a criança perceba que sempre que estiver mais triste ou chateada poderá utilizar a respiração com atenção em qualquer lugar sem auxílio de nenhum objeto.

Caso a criança não colabore, devemos explicar a importância da respiração e para que serve. Sugiro que faça 5-10 respirações, mas não force. Se perceber que a criança não está a conseguir e começa a ficar frustrado, pare e explique novamente com calma. A ideia é ser um momento divertido! 

Tags: Opinião
Autor: Jornal Trevim

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