O Trevim tem sido confrontado com uma crescente vaga de queixas dos assinantes, mas também dos anunciantes, leitores e instituições em geral, pelo constante atraso na distribuição deste jornal.
Quinzena após quinzena, a entrega do Trevim, sobretudo no concelho da Lousã, continua a registar atrasos inadmissíveis, o que tem levado a sucessivos cancelamentos de assinaturas, acarretando enormes prejuízos financeiros e para a imagem deste periódico, fundado em 1967, que estoicamente conseguiu sobreviver aos infames cortes da censura e outros entraves da ditadura.
Porém, quando Portugal comemora os 50 anos do 25 de Abril, que repôs a liberdade de expressão e de imprensa, quando a informação circula quase à velocidade da luz, o Trevim – e, ao que sabemos, os demais títulos da imprensa local e regional – enfrenta obstáculos impensáveis em democracia, como nunca houve, ditados por um ineficiente serviço dos CTT.
Privatizada na última década, esta empresa, contudo, está obrigada a cumprir as naturais exigências de um serviço público, estando obrigada a entregar o jornal num prazo máximo de três dias, no caso de assinantes em Portugal.
Muitas vezes, na Lousã, o Trevim chega a casa das pessoas com uma semana ou mais de atraso, o que indigna os leitores, que justamente se dirigem à sede do jornal para protestar, cortando a assinatura, nalguns casos, ou ameaçando fazê-lo numa próxima oportunidade.
Esse momento, infelizmente, pode chegar na edição seguinte. Há vários anos que o jornal da Lousã, por regra, não sofre atrasos ao nível da produção e da impressão, sendo habitualmente entregue na quarta-feira de cada quinzena no Centro Postal de Taveiro, em Coimbra.
Há situações em que o jornal chega mais depressa a um cliente de Coimbra ou Lisboa, do Brasil ou dos Estados Unidos, do que a um assinante da Lousã, mesmo que resida a curta distância da estação local dos CTT!
Mais uma vez, pedimos desculpa aos lesados por esta situação, criada por terceiros, mas da qual não nos alheamos. A Cooperativa Trevim, que paga honradamente às suas trabalhadoras e aos fornecedores, reserva-se no direito de tomar adequadas medidas que defendam a sua imagem e os seus interesses.
A Administração do Trevim
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